Assim,
(quando) contemplo a vida humana (ainda que) superficialmente o relacionamento entre estes seres, da mesma espécie (humana) apesar das diferenças culturais, financeiras e até da cor da pele, reparo que nuns e noutros houve sempre a folha branca, o tempo e o espaço caracterizado, por um, quase total, estado de selvajaria do homo.
Decifrar naqueles instantes, quem era quem, na apregoada civilização dos mais fortes que um tal de Darwin um dia jurou de pés juntos que as espécies menos evoluídas foram arrasadas pelas mais bens constituídas física e inteligentemente(sem nunca provar como é que o macaco existe e o dinossauro ficou num pretérito distante, sobrando apenas fosseis para provar que existiram, (ossos, nada mais do que isso), sinal de que a batalha de David e Golias não ficou apenas nas páginas da bíblia, continuam a existir vários golias, tais como os macacos que se riem dos dinossauros inexistentes. Mais dizia, era difícil naqueles tempos, saber quem é quem, na medida em que o que se praticava era totalmente contra- humanista.POR MANUEL JOSÉ
Hiroshimas reduzidas a cinzas, carne humana assada em fornos de alta definição tecnológica, animais vadios e abutres em festa diante do banquete servido frio, ao som de obuses e outros materiais aplaudidos pelo mundo científico, alguns com NOBEL e tudo, mas com um, único objectivo- reduzir a pó, os que tentam, os que vivem com dias contados, gente que vai buscar água ao rio e não sabe se vai voltar- quantos desejaram uma bala cravada na cabeça desfazendo o miolo, como quem deseja um gelado numa tarde quente de calor!
Só violência.
Se não tens es duramente violentado. Palavras que ferem mais que garrafas afiadas por alguém de grupo. Buatala, voconho, isso e aquilotro relativamente a pouca sorte na vida, só não te passam a espada do demónio no orifício onde um médico qualquer procura a próstata com o dedo, como quem procura o ovo no... da galinha porque o tal médico também está havido de meter o dedo, graças a Deus a penetração é com luva, do contrário a violência do corpo estranho seria muito mais sentida, mas azar do médico se o paciente semanalmente decidisse que tinha de ser observado por meio do toque.
Se é violentado quando se tem nada, mas quando e tem o suficiente para vegetar, por que viver é poder ir ao México sem ser numa missão jornalística, dizia quando se tem o suficiente também se é violentado.
Mesmo no pouco e a roncar fome ou a dormir numa sala ainda que de luxo e fingir que se tem um sono tranquilo, quer dizer há sempre um abutre- alguém habituado a carne putrificada- para sugar o tutano, lamber os dedos e com uma tanga afiada, bater as nádegas numa estranha dança só reconhecida pelos noctívagos habituados a voos de vassoura, com um céu nublado e anublado dependendo do lugar de pouso, sem engarrafamento e sem polícias esfomeados e com cede crónica de coisas doces, dai cravarem sempre uma gasosa a alguém sem rosto, como se fossem bebés ambulantes.
Só violência. Estão a cortar às mãos!
É incrível como a violência tomou conta do homem mais inteligente que este globo(terrestre) já viu. Usam-se palavras que ferem mais que espada, que queimam mais que o fogo do inferno, mais fundas que o buraco da sepultura.
Autênticos camões longe da pátria continental Lusa que está a aborrecer um João Jardim zangado com as socadas de Sócrates(não é o grego), mas dizem que tem lá a sua lábia e que não leva um batalhão de especialistas ou assessores para o defenderem no parlamento, e que não leva papeis nem e perde ao dar respostas aos deputados mais rabugentos ou sem curso superior de deputagem como os inclinos de 92 na casa com o maior número de leis.
Tugas à parte. Dizia que estão aos milhões, camões que entendem de tudo(são especialistas) de vida familiar em Angola ou no Brasil, de gestão de uma banheira de micates ou de um exército capaz de meter ordem no médio oriente, sabem e entendem mesmo de tudo. Confesso que gosto mais destes camões do que o que só escrevia poemas.
Estes são tão bons que conseguem diagnosticar doenças e passar um atestado médico para um infeliz qualquer ou auto intitular-se como os únicos sadios(até a abrir a boca), capazes de executar serviços públicos, com ou sem ajuda de outrém (não têm tuberculose).
Mas o que me preocupa nesta onda de camões paridos no Séc.XXI, não é só isso. É o facto de serem tão bons médicos que até furam os olhos de quem os convida a comerem do prato sagrado e a cortarem as unhas dos mortos de uma pirâmide qualquer e dar-lhes uma outra aparência e voltarem a ser enterrados como pessoas, mesmo a este convidador eles questionam a sua sanidade, pelo que fazem e dizem nas costas e se o mesmo não precisará do toque da próstata. Confesso que a minha preocupação é legitima!
Outra inquietação prende-se com uma máquina inventada em Cabúl. A tecnologia mais moderna que um dia o mundo já viu. Patrocinada por “Bin Laden pai” e desenvolvida por “George Bush filho”. Mas estes camões que andam por ai, merecem também o seu mérito apoteótico nesta invenção secular.
A máquina, METAMORFOSE, é eficiente, rápida, segura e potente(desculpem a publicidade barata), usada com muita mestria por estes luis... a máquina já não é propriedade exclusiva de invertebrados, alguns animais já bem evoluídos(crescidinhos) estão a usar a metamorfose com muita eficiência que até vou despensar alguns programas da NATIONAL GEOGRAPHIC, só que como se diz o anão tem pernas curtas e uma cirurgia não serviria, talvez digam cada macaco no seu galho(mas nem todos são ágeis, seja no embondeiro seja numa figueira, com ou sem otchinhelo).
Mas isso não vem ao caso, e nem vou falar da violencia contra os quatro órfãos da zungueira alheia, nem dos excessos da farda azul nesta selva urbana.
Talvez um dia haja um aborto colectivo, onde Wahienga Xito não será um feto escritor abortado ao lado de Camões, Pessoa ou Éça de Queirós!
Mas quem sou eu para relacionar violência, Portugas e angolanos? Nada, se não o resto, talvez um aborto em miniatura ao lado de PEPETELA- Vêm como é que a violência começa mesmo antes do nascimento!? Madiês da lata, infelizes e arrastando para o mesmo buraco tantos outros.
Só há uma coisa a dizer, falta muita aréa no camião. Hipocrisia também é sinónimo de infernoéééééééééééééé!!! Ponto final.
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A CHUVA, A AGRICULTURA E O CONDUTO
Há 2 dias
Um comentário:
Boa prosa.Excelente!
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