quinta-feira, julho 19, 2007

Uma serra em aniversário

Este é o mês em que este blog wwww.serradachela.blogspot apaga a primeira vela.
Uma vela de reflexão e liberdade
Uma vela de sacrifício e coragem
de suporte aos olhares de esgelha
dos guardiões dos tempos de tempos de ditaduras novas,
funestos meninos de sanzala, sem metamorfoses,
quais censores de canetas de sangue!
Pois digo:
VIVA O BLOG!!!!!
" Se é dificil acabar com um pedra,
quanto mais com uma serra"

Swazilândia

Chegamos a fronteira com este pequeno reino montanhoso. Depois da terra de ninguém apenas poucos metros reino á dentro.
Para os moçambicanos vida boa", pois, os dois governos assinaram a supressão de vistos entre os dois paises.
Uma medida que estimula a troca comercial sem burocracia e facilita até os encontros familiares com o pessoal dos dois lados, muitos dos quais com fortes laços de consaguinidade. Isto acontece com todos quantos circundam a terra que vai do Rovuma ao Maputo.
Uma bela iniciativa.

Gorongoza

Moçambique, tal como Angola, tem ainda muito para dar na exploração da sua potencialidade turistica.
Felizmente, para os nossos irmãos do outro lado do continente a guerra terminou em 1992, os temores de tensões sociais são poucos e nada faz com que o eco - turismo não deia centenas de milhares de dolares para os cofres do estado e os aseus agentes.
Igual á Angola, há uma beleza estonteante, tal como o parque nacional da Gorongoza, "lançado" no mais que famoso corredor do Limpopo, cruzando Moçambique, Africa do Sul e "pedaços" do Botswana.
Ainda não tive oportunidade de visitar o parque, mas pelas fotos, anda de mãos dadas a nossa Kissama. Visitei sim, qual turista- ambientalista, na companhia do grupo de colegas as cascatas de Namahacha, a poucos kms de Maputo, nas imediações da fronteira com a Suazilândia.
Um Show.

A caixa!

Que o jornalismo exige de todos os seus ( bons) praticantes uma aprendizagem diária já se sabia, mas desta vez houve um reforço em grande.
A "formação de formadores em midia" decorrida recentemente em Maputo, Moçambique, lançou os escribas na necessidade de se libertarem cada vez mais da sua arrogante " caixa" e abrirem asas para a realidade regional e mundial. Isto tanto para os angolanos e para os moçambicanos.
A cooperação, o companheirismo e a necessida de se establecer um caminho mais digno junto do publico é a grande necessidade.
Como sempre se reafirmou, é o jornalismo a arte liberal encantadora e todos os dias sob crivo do público, que julga ( e muitas vezes bem) o jornalista jornalista e o jornalista, mais ou menos, jornalista que só ai está, muitas vezes, por interesses inconfessos. Que existem, existem!