A guerra de nervos entre as abastadas empresas de exploração mineira da Chibia e Gambos e as famintas populações tem tudo para durar. As posições dos dois lados parecem irredutíveis, fazendo com que as trincheiras sejam cada mais municiadas com criticas da parte dos empobrecidos populares, levantado cada vez mais o desdém do outro lado da barricada.
Como já tive ocasião de dizer aqui, os populares dos Gambos exigem das empresas de exploração de granito negro, mármore e outras pedras ornamentais, a construção de infra estruturas básicas como contrapartida do seu trabalho no terreno. Um acordo a propósito foi firmado, mas as quatro empresas no terreno fazem tábua rasa.
Faltam escolas, hospitais ou postos médicos. A exploração rende milhões e pequenos aldeamentos para os trabalhadores das empresas enchem os olhos dos populares que mesmo depois da queixa efectuada ao governo local vêm pelo binóculo a satisfação da sua “ lista de reclamações”.
Como diz o bloguista de primeira hora, jornalista de ponta Orlando Castro, chegou a altura dos "poucos que têm milhões em Angola, pensarem nos milhões que nada têm".
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