A noticia daquele domingo 24 de Setembro, a noite era aterradora: “ Um grupo de três vacinadores foi surpreendido por disparos de AKM no bairro Calumbiro, arredores do Lubango”. O confrade que irradiava o facto aos quatro cantos do país tinha pormenores. Os factos ilucidavam cada vez mais, principalmente a nós que escolhemos esta “diaspora” para viver. Enquanto seguíamos a noticia entendíamos que tudo não terá passado de um mal entendido. Houve um claro excesso dos homens que dispararam. Veio a se apurar que eram guardas de uma quinta local. Os vacinadores, jovens ( desconfio que andam a procura do primeiro emprego) terão entrado para a quinta do agricultor sem aviso ou permissão, apenas com a nobre intenção de vacinar. Mas outro elemento entra em campo: o álcool. O correspondente da RNA, o confrade MESPERANÇA, dizia que os guardas, já detidos, estavam embriagados. É complicado ter álcool no corpo e arma na mão. Ainda num domingo... Felizmente os disparos apenas perfuraram a camisola branca do programa alargado de vacinação envergada por um dos jovens que distribuíam as gotas milagrosas aos menores de cinco anos deste bairro.
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