Conheço dois dos melhores jornalistas investigativos de Moçambique. Lá melhor do que cá, é possível ser assim… JORNALISTA DE INVESTIGAÇÃO.
As reportagens sobre o tráfico de drogas têm apaixonado a sociedade moçambicana graças ao trabalho árduo de alguns dos meus estimados colegas lá das terras do " zumbo, ruvuma, maputo" .
Sei das razões por cá e questiono-as bastante.
O Celso e o Luís são companheiros de todas as horas e das horas todas. Sabem servir. Nunca sucumbem pelo elogio, mas a crítica os salva sempre. O Luís Nachote foi eleito o melhor jornalista de Moçambique em 2008. Amealhou milhares de dólares, mas a humildade que o caracteriza continua.
São jornalistas do canal de Moçambique (www. canalmoz.com) que detêm, também, um jornal semanal. Os dois são membros do Fórum de Jornalistas investigativos de África FAIR.
A reviravolta no jornalismo Moçambicano originado por Carlos Cardoso, um notável jornalista, é sempre uma lufada de ar fresco que impulsiona voos concretos neste “lamaçal” que se chama comunicação social, onde há jornalistas, uns que fingem ser, outros limitam-se a estar no muro, feito gatos, sem descer (para o jornalismo) ou sem continuar (vedetas espectadoras).
Ser jornalista significa, como digo sempre, “ contar a vida com notícias”.
FOTO: Celso Manguana, Luís Nanchote e Manuel Vieira, Joanesburgo recentemente na Universidade de Witts, África do Sul.
Um comentário:
Os bons exemplos são para seguir e, se possível, melhorá-los.
Kdd
Postar um comentário