O título soa desencontrado, grande demais. Mas este foi um dos mais importantes projectos informativos ambientais da cidade do Lubango. Duração três horas, doseado com o que de bom se faz na arte de compor sons, agradáveis ao ouvido, em suma a musica soul.
Visivelmente inspirados em programas ambientais que existiam, amiúde, em algumas estações de rádio, propusemos nos aventurar á três horas de rádio por semana para falar da ecologia, entenda-se, num sentido restrito o ambiente, e as suas variadas vertentes.
Proposta entregue, volta e meia, projecto aceite. Corria o ano de 1999, Janeiro. Com o companheiro Alfredo Vilar, na técnica, também ele um ambientalista de gema, começámos a empreitada ambientalista. Propusemos ao gestor da Rádio 2000, o veterano Horácio Reis, começar dali a duas semanas. Neste interim, publicidade com anúncios do programa eram lançados ao éter. E lá reunimos as ideias lançando o programa.
Um ano depois, os resultados eram altamente visíveis. Palestramos em escolas, associamo-nos a Juventude Ecológica de Angola, alguns escolhidos foram á Universidade de Rhodes na Africa do sul frequentar estudos em cobertura jornalística ambiental, entre outros ganhos. Realizamos inúmeras expedições ambientais ao interior da Huíla, corremos o Namibe e Tombwa, mas falhamos o desejo de ir ao Cunene .
Este período de graça do ECOLOGIA E SUAS VERTENTES durou ate 2002 quando abraçámos a vida profissional, efectivamente em Luanda.
Mas o projecto vincou e resistiu meses. Mas hoje aquele programa ficou em saudades. O programa das segundas-feiras a noite foi substituído por outro de um seita religiosa.
E que o dinheiro da seita parece ter mais valor que os ditames do ambiente, mais valor que a ECOLOGIA E AS SUAS VERTENTES.
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