terça-feira, janeiro 02, 2007

Reformados

Neste momento particularmente diferente de todos os tempos da historia angolana, acredita-se que todo o angolano de raiz é chamado para dar o melhor de si, não só para a reconstrução nacional que a época exige mas como também para ajudar o governo em diminuir a pobreza que atingiu muito cedo a maioria da família angolana. Entretanto, nesta tarefa, que é confiada a cada um, muitas perguntas surgem: Valerá apenas ou não que cada angolano deia o melhor de si, já que depois de passarmos para a fase da reforma somos totalmente esquecidos pelos fortes desta época. O exemplo desta realidade é assistido em cada fim do mês em que muitas das vezes aqueles que no passado muito recente deram o melhor de si para o desenvolvimento desta província são obrigados a permanecerem aglomerados durante semanas afim de levantarem as suas pensões de reforma. Muitas instituições publicas da cidade capital, nunca tiveram a mínima ideia do quanto é que aqueles velhos deram para este País, porque senão já deveriam desdobrar espaços que permitissem que aqueles velhos recebessem mais espaços como no passado. Seria justo e ate humano se os responsáveis daquelas instituições que foram confiadas a missão de atenderem as preocupação dos reformados que tivessem outras atitudes, verdadeiramente humana para se encontrar outro lado da vida daqueles que muito contribuíram para o desenvolvimento do país. É preciso compreender que se as crianças no seu dia-a-dia caiem os mais velhos não escaparão, quer dizer na lei da vida ninguém escapará da velhice, ainda que a caminhada venha ser lenta demais, lá chegaremos. Na verdade é necessário que se arranje um novo modelo adaptável aos reformados para que se produza uma determinada forma de vida social que permitirá por sua vez que estes velhos atinjam outros objectivos, valores falta de comportamento que darão coesão à realidade social actual, proporcionando uma justificação fundamental da vida e a sua forma de ser básica.Por Francisco Polo

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