Cautelosa e fria, pode ser assim descrita a reacção do bastonário da ordem dos médicos a volta das declarações do Governador de Luanda sobre corrupção e suborno no sector da saúde em Luanda.
João Bastos, profundamente agastado com as declarações, disse que é altura de haver mais acção deixando de parte declarações frequentes que apenas, no seu entender, levam o caos aos sectores de saúde na capital. O Dr. João Bastos, a cerca de quatro anos a frente da ordem de médicos de Angola, sugeriu ainda acções concretas do governo para conter o fenómeno de “corrupção e suborno” que qualificou esta semana como reais.
Já noutra reacção, o enfermeiro Almeida Pinto sugeriu a criação de melhores condições de trabalho nas várias unidades hospitalares de Luanda, incluindo centros de saúde, postos médicos e hospitais de referência como uma das formas que podem ser ensaiadas para ultrapassar os casos de corrupção, que terá a vida de muitas pessoas, por se recusarem a pagar qualquer quantia financeira, sem o respaldo das direcções dos hospitais. Almeida Pinto, também ele secretário nacional adjunto do Sindicato dos Enfermeiros SINDEIA garantir que outra forma de “aliviar” o sector da penosa carga da corrupção é conceder melhores salários e sem atrasos. A direcção provincial de saúde ainda não reagiu à estas informações.
PUBLICADO NO JORNAL CENTRO SUL
KESSONGO, EDITADO EM BENGUELA
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