Entre o jornalismo e o sacerdócio
Tive muitas oportunidades para privar com um jornalista - padre . Hoje, tenho contactos mais directos, mais regulares.O primeiro homem que conheci nestas funções chama-se Álvaro de Magalhães Teixeira, português de nacionalidade, mas angolano por afinidade. Hoje responde pelas comunicações sociais da arquidiocese do Lubango. Corria o ano de 1998 e havia a necessidade de saber mais sobre a igreja, o tratamento de matérias a ela relacionada e a inevitável língua de trabalho.
Ensinou jornalismo e português. Criou uma especie de "Clube de Jornalistas Catolicos" e nunca admitia uma " calinada" na rádio, pois estava logo á porta da redacção para corrigir o " infeliz". Fomos nos aplicando. Mas o ponto mais alto, dos contactos com este homem de grande cultura e sentido de missão ( editava sozinho, durante varios anos, o boletim "Vozes do Lubango", a unica revista propriedade da igreja que circula por todo o país) foi a conferência sobre " Os Mídia e a Democracia" realizado no ICRA do Lubango em 2002. Participei na preparação e fui um dos oradores principais.
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