KESONGO
JORNAL EDITADO EM BENGUELA. DISTRIBUIDO EM TODO O PAÍS.
MINI‑MANUAL PARA CONSTRUÇÃO DE PROMPTS
Há 3 dias
Serra da Chela é um dos pontos mais altos de toda a Angola.O cume mais visivel daquela maravilhosa cordilheira que serpenteia o "planalto sulano". Localizado no cosmopolita Lubango, a serra tem mais de 2000 metros de altura.Está lá. Imponente. Dando "guarida aos andarilhos e refúgio aos perseguidos". Mostra o Cristo redentor. Faz-se de mascote da cidade.Está pós aqui a SERRA DA CHELA. Email:pmavieira@yahoo.com.br
"Mais uma vez a culpa é da chuva!" dizem alguns. O CHELA PRESS, numa materia (meio opinião- meio noticia) assinada por um dos meus confrades no terreno, atesta a olho num os caminhos da governação quando a chuva " aperta" mais do que deve! O Lubango ficou "tremido" com o numero de locais em que o trânsito esteve quase cortado. Na descrição deste quinzenário o " ponteco de acesso ao estádio do Ferroviario estava quase a desabar, o mesmo acontecendo com o acesso ao cemitério da Kanguinda" recentemnte recuperadas por empresas locais. A força das chuvas provocou a destruição parcial das suas composições em função das fortes cargas de água que se abateram sobre a cidade nos ultimos meses. O jornal chama de "gatafunhos" os trabalhos efectuados em pontes e pontecos. Até o ponteco junto do BPC dos Laureanos, á caminho do Santo António estava na eminência de desabar. Se tal acontecesse, imagine-se que alternativas te~ria o cidadão para chegar ao mercado do Tchioco, ao aeroporto ao bairro do Santo António, a linha para Chibia, Gambos, Cunene e Namibia. Amigos no Lubango disseram-me que o adminsitrador visitou os locais e apresentou o dossier ao governador para a procura de uma solução....
Parece que as operações de "tapa buracos" não caminham bem. Quase tuido é cosmético, corroendo cada vez mais a pouca paciência do cidadão que apenas deseja uma vida, mais ou menos, folgada.
O governador da Huila foi descrito nesta semana, por fontes por nós contactadas no Lubango, como estando a travar “ in extremis” um latente conflito entre empresas de exploração de pedras preciosas e as comunidades nativas do disputado município dos Gambos. Ramos da Cruz terá sido confrontando, segundo as mesmas fontes, com o desejo das autoridades tradicionais em mandar para fora do município algumas das empresas envolvidas na exploração destes recursos. Na base do conflito está um contrato, assinado por tais companhias e pelo governo, em que os primeiros comprometem-se em fazer algumas “ benfeitorias” no terreno de exploração, consubstanciadas na construção de escolas para os vários níveis de ensino, a abertura de furos de aguas para o uso das populações e abeberamento do gado entre outras. Volta e meia essas empresas voltam a ludibriar os sobas e as comunidades. No terreno nada é feito a não ser actos do governo. As empresas ANGOSTONE, ENGRAMA e ROREMINA são as mais citadas. Apenas a OMPUNDA KAJAC ( próxima de dignitários locais) estará a cumprir, segundo as fontes, com o seu papel. O governador terá conseguido travar o conflito mas não termina-lo. No entanto, fala-se de fome nos Gambos. As localidades de VILHAMBWNDO, CHIANGE ( sede municipal) e CHIMBEMBA são as mais visadas. A seca que se faz sentir há muito tempo na localidade dos Gambos está a provocar fome e sede as populações e ao gado. Ainda não há noticias de mortos. Este “ filho pobre” da Huíla está a cerca de 180 kms a sul do Lubango.
Ensinou jornalismo e português. Criou uma especie de "Clube de Jornalistas Catolicos" e nunca admitia uma " calinada" na rádio, pois estava logo á porta da redacção para corrigir o " infeliz". Fomos nos aplicando. Mas o ponto mais alto, dos contactos com este homem de grande cultura e sentido de missão ( editava sozinho, durante varios anos, o boletim "Vozes do Lubango", a unica revista propriedade da igreja que circula por todo o país) foi a conferência sobre " Os Mídia e a Democracia" realizado no ICRA do Lubango em 2002. Participei na preparação e fui um dos oradores principais.
(ENTRADA DO LUBANGO PARA QUEM SAI DO AEROPORTO INT. DA MUKANKA)
As zonas que ligam os bairros periféricos e o resto da cidade são os locais mais atingidos, com pontes prestes a desabar, estradas esburacadas, clamando por intervenções urgentes.
Preocupado com esta situação, o administrador municipal do Lubango, Vigílio Adriano Tyova, depois de uma visita de campo aos vários pontos críticos da cidade, reconheceu a necessidade de se evitar o pior com intervenções, afirmando contar com o governo da província para superar a crise financeira. As chuvas que caem um pouco por todo o país também é preocupação das autoridades da província da Huíla que receiam situações menos boas para o interior da região, já que no Lubango a possibilidade de calamidades como inundações é pouco provável.
Até hoje. Entrei na rádio a brincar, no tempo da pirataria, e quando dei conta estava parado na redacção da TSF. Eu miúdo - 21 anos que pareciam 16 -, inexperiente, meio acanhado a um canto e eles já se passeavam com o peso das estrelas que me pairavam na imaginação desde sempre. Reconhecia cada voz e dava-lhe um nome, acertava sempre. Estranhava os rostos e as figuras, mas tentava habituar-me à estranha sensação de dar corpo e imagem real a quem conhecemos de viva voz mas nunca encarámos pessoalmente. Não me deslumbrava, admirava-me, com simplicidade e humildade, perante todo aquele cenário que sempre fez parte dos meus sonhos. Duas horas encostado a uma parede e ninguém parou nem reparou em mim no primeiro dia. Era a TSF no auge da "rádio em directo". Muitas notícias para pouco tempo. Mais uma piscadela de olhos e já estava num estádio. Microfone em punho e a voz deles nos meus ouvidos, a dizerem o meu nome e a pedirem "bitaites". António Esteves para aqui, António Esteves para ali. Suprema vingança.
Os meus pais passavam o fim-de-semana com o rádio aos gritos lá em casa, e eu no campo, finalmente no campo, a dizer as coisas que ouvia quando me fechavam no quarto para não fugir para a bola. A rádio libertou-me da clausura e eu paguei-lhe com um amor incondicional. Até hoje. Cada um é como cada qual e não se compara o que não tem comparação. Foi por isso que naquela terça-feira, mesmo moído pela folia de uma noite de máscaras que não dispenso já lá vão uns anos, ouvi com igual prazer, e longe da sonolência, os "quatro mosqueteiros" da rádio que é a minha. A rádio do rigor mas também da emoção, da isenção mas também do espectáculo, do humor e da fina ironia. Os dias da rádio vieram no seu melhor, em dois duetos. Um quarteto de luxo em esplendor no éter. Na Antena 1, David Borges e Carlos Daniel.
Na TSF, Fernando Correia e Jorge Perestrelo - hoje apenas uma das melhores recordações de quem a ama a rádio. Quatro dos melhores de sempre. O David, com a sua voz gutural e o seu pragmatismo rigoroso de quem sabe muito bem do que fala, o Carlos com um ritmo emocionante e compassado e a memória de elefante que nos deixa de boca aberta, dois artistas numa deliciosa harmonia com um saboroso ritmo desigual numa melodia em futebol maior. Do outro lado a fina flor dos 89.5, o prazer do futebol em FM. A voz respeitável e bem disposta do Fernando que nos conta a "estória" dos jogos, de cor e sem cábula, como se já fosse a crónica de um jogo passado, o Jorge num estilo irreverente e inigualável de emoção e espontaneidade, um português com o sangue africano a ferver-lhe na guelra. Tinhas o coração junto à boca Jorge! Eles ali a cantarem nas colunas o jogo da Luz e eu a saltar de posto em posto para não perder um segundo de cada dupla. Perdi-me em recordações e histórias comuns. Eles numa inesquecível sinfonia, e eu, adrenalina ao rubro, a beber cada um dos lances daquele Benfica-Porto pelas colunas do meu carro, que parecia o meu quarto de menino onde comecei a amar a rádio. Até hoje. Comecei com o Jorge Perestrelo, na TSF e na SIC - nas coisas do futebol onde agora só participo às vezes - mas trabalhei com todos eles com igual prazer. Eu menino, a querer ser como os grandes na profissão, e eles, já homens e estrelas da rádio, a darem-me tudo sem eu pedir.
Saber e amizade, simpatia e admiração, apoio e nas orelhas. Seguimos muito tempo pela mesma estrada, hoje seguimos por direcções opostas. Só o Jorge, num repente inesperado disse adeus cedo demais. Parece que foi ontem. Encontrámo-nos de forma inesquecível, naquela terça-feira, no meu rádio, que me deu tanto prazer mascarado de telefonia do meu quarto, a cantar-me o jogo pelas colunas do meu carro. Voltei a ser menino outra vez e a desejar estar lá, no estádio, de microfone em punho, a ajudá-los na cantoria de um jogo emocionante. Não sei de quem é a culpa do "pecado original" - desconfio apenas - mas bem haja a quem teve arte para nos devolver assim, sem custo acrescido, os dias da rádio que eu amo, onde vivi mais de metade da minha vida de jornalista.
São sem dúvida quatro dos melhores - o Jorge nunca vai morrer para a História da Rádio - e tal como outros que não cabem nesta estória serviram de mestres a uma nova geração cheia de valor, que também já nos canta os jogos na rádio com muita arte: Hélder Conduto - o meu preferido -, João Ricardo Pateiro, Alexandre Afonso, Paulo Garcia. Que amem tanto a rádio como eles sempre a amaram e respeitaram. Eu amo desde que me conheço, até hoje... ANTÓNIO ESTEVES, JORNALISTA DA SICps: Este artigo reflete ( também) a nossa paixão pela rádio!!!!
Governo da Huíla pronto para apoiar eventuais vitimas de enxurradas no Lubango. Chefe do executivo garante que se tal acontecer no Lubango o apoio será "rapído e completo". Se tal acontecer no interior " dificuldades poderão ser sentidas". Que o diabo seja surdo, mas vale dizer que " quando as barbas do vizinho ardem, convém colocar as tuas de molho"!
O discurso oficial, no Lubango, diz que em breve haverá uma universidade autónoma para a regiao sul do país. Nada mais correcto. Incorrento seria pensar o contrário. Com isto, poderá baixar o indicie de "emigrantes estudantis" á terras como Luanda e a mão de "obra qualificada" no terreno pode aumentar.
Ai está a escola Mandume (antigo Liceu Diogo Cão) pode ser aproveitada para que as suas enormes instalações sejam covertidas numa das faculdades da emergente UNIVERSIDADE DO LUBANGO, abarcando a Huíla, Namibe e Cunene.
Escreveu um dos semanarios da capital que o cabritismo, tambem conhecida como a arte de comer onde se é amarrado ( falando obviamente de um cabrito). Hoje a "política do cabritismo" continua evidente, arraigada nos meandros das nossas sociedades. Bom há quem que este custume é exercido por quem está proximo ou exercça o poder. BOM RESTA DIZER VIVA O CABRITISMO....
att: CONFIRA O SEMANARIO ANGOLENSE, edição de 20 a 27 de Janeiro de 2007 ou www semanarioangolense.com
>Brasil- Segundo o Jornal Brasileiro,Estadao, o rapper MCKappa (ou MCK) é uma espécie de voz quase solitária em sua Angola. Por suas letras virem carregadas de denúncias sociais e alertando para a democracia ditatorial imposta em seu país, MCK já sofreu ameaças. Já o quiseram calar. Mas ele não se intimidou.
“A música é um instrumento de luta”, prega na abertura de seu CD Nutrição Espiritual (Masta K Produsons), o segundo da carreira. Nela, ele defende ainda que o rap angolano tem de trazer a própria identidade, a própria cara, “a fotografia da voz”.
“Para que imitar o 50 Cent?”, chega a questionar. Segundo ele, em Angola, não existem muitos rappers nessa linha mais revolucionária. Grande parte deles prefere continuar a copiar o modelo de rapper criado pelo americano, que exalta as festas, as mulheres.
Em cada faixa, MCK traça um pouco do retrato de quem vive na favela angolana - que não é muito diferente da realidade de quem mora na favela de qualquer lugar do mundo. Por isso, as agruras contadas e rimadas por ele se tornam tão universais. Em Atrás do Prejuízo, fala da luta diária por trabalho, por sobrevivência. “Eu vou sorrir pra não chorar é mais um dia na minha vida”, diz no refrão.
Alerta que a democracia não cai do céu em O Silêncio também Fala, numa referência direta aos governantes de Angola, onde a liberdade de expressão é controlada e o totalitarismo, velado. Longe de ser um rap de entretenimento, desses que ouvimos a toda hora nas rádio, Nutrição Espiritual é um CD de letras diretas, fortes. Não indicado para estômagos sensíveis.
Fonte: Estadao.com.br</
Não seria sacrílegio nemhum apontar uma nova maravilha do mundo! Mas a Leba lá está e a disputa também, apesar de incubada entre os contendores, pois assim é politicamente.....
( Cristo Rei - no cimo da Serra da Chela)
Mais um ano, mais um ponto somado na rota da vida, muitas vezes indigesta, desta urbe lançada, pelo calor do tempo a metrópole sulista, nesta Angola tida como nova. Passam os anos, mas o frio de rachar; o olhar redentor de cristo; a logíca turistica das coisas sem logíca são, hoje por hoje motivos de reflexão. Caminhamos, olhando para um Lubango que se espera cada vez melhor. PARABÉNS LUBANGO....
Há mais de 120 anos, exploradores madeirenses conheciam o planalto da Chela e depois um vale ao qual, com os anos deram o nome de cidade " Sá da Bandeira" em homenagem a outro exlorador lusitano. Hoje a cidade chama-se Lubango, em homenagem a um soba local, o planalto continua e a necessidade de densevolvimento faz a fé de quem está longe da terra. Lubango " Saudades de quem te ama".
Imagem da construção na decáda de 70 do sec. XX do cinema Miramar em Luanda. Situa-se numa das mais " solicitadas" zonas residências de Luanda, com vista para a Baía, Ilha de Luanda e o seu porto de águas profundas. Uma zona onde varias chancelarias ocidentais procuraram "torrões" ou hectares de terra para abrir embaixadas. Eis um contributo, em imagem, para a história de Angola.
FOTO: Miradouro da cidade no alto da Nossa Senhora do Monte. Em primeiro plano bairro da Lage, Escola " 27 de Março" ex. Liceu "Artur de Paiva" ( ao fundo nos Eucalipitos) e as cidades que circundam o cosmopolitica Lubango. OBS: Repare no novoeiro e no clima que faz nas magestosas terras do sul. Imagem gentilmente cedida por M.Silva.
A Tundavala, como já tive oportunidade de dizer, é o preto e branco, o bom e também o mau. È que no fervor de refregas politicas haviam quem não pensava duas vezes em lançar os inimigos, reais ou imaginarios, fenda abaixo. Da Tundavala pode-se observar a Bibala, no auge daqulio que os povos nativos decidiram chamar de "Morro do Bimbe"!!!!
Uma das grandes recordações dos jovens da nossa "geração huilana" é termos a possibilidade ( nos tempos da saudade) de ir ao Cine teatro Arco Iris ou ao Odeon apreciar peliculas. Não havia domingo que tal não acontecia. Era ir, ver e ter conversa, já na segunda feira com os colegas de escola ou amigos do bairro sobre os filmes mais recentes. Havia até concursos para ver quem melhor contava os filmes. "Tempos de antanho" que a "saudade nostalgica" faz lembrar, com um misto de tristeza aguda profudamente atravessada no peito. Caso para se dizer " Lubango, saudades de quem te ama" ( Peço perdão pelas palavras roubadas de uma cançaõ)
O Arco Iris e o Odeon tornaram-se, nos dias de correm, locais de culto. O governo não tugiu, muito menos mugiu. O restante, cine 1º de Maio, na zona da UNTA no João de Almeida, anda a cair de podre. Nem para Shows musicais estes locais servem. Passou o tempo e não existe o fomento da arte. Quem sabe agora com a abertura de casas de cultura o fenómeno não mude.... A esperança ( ainda) é a ultima a morrer. Salvem os cinemas dó Lubango.
Ilustração: O moribundo Cine teatro Arco Iris e cena do filme "Matrix".
Não é menos verdade que todas as realizações positivas ou negativas do homem dependem em certa medida da consciência deste mesmo homem. Na verdade já se pode acreditar que aos poucos os empreiteiros huilanos já estão a concentrar as suas consciências, realizando obras com o sentido verdadeiramente humano.
Quando se esperava que a reabilitação da maternidade do Lubango tivesse mais uma vez o valor de descartável, o empreiteiro daquela obra diz que é possível mudar a história de todas as obras para o desenvolvimento rápido da província. Realmente sem quererem levar as pessoas a dançar já antes a música pode-se afirmar com alegria que todos os empreendimentos que a província da Huila já ganhou, aquela instituição hospitalar são a que foi bem reabilitada com o sentimento humano. Espera-se por isso, que outros empreiteiros tenham olhos atentos para que se passe para outra fase da historia, com paginas totalmente de alegria para o bem de toda a sociedade angolana.
São estas obras que a província necessita para um atendimento completo de todo o povo.
FOTO: Sala de reuniões do Governo da Huíla, onde "tudo" se decide.
Em Angola, os três principais órgãos de comunicação social do Estado têm a partir de hoje novas direcções gerais. A informação foi comunicada durante um encontro que o ministro da tutela Manuel Rabelais manteve com os directores cessantes. Independentemente da qualidade dos profissionais que entram e dos que saem, o Governo teima em “matar” o mensageiro e deixar (porque, claro, é isso que lhe interessa) incólume a mensagem... a bem das próximas vitórias eleitorais.
Assim, Luís Fernando que se encontrava à frente do Jornal de Angola desde 1995, deixa o lugar a José Ribeiro, quadro da casa, ao passo que na Rádio Nacional de Angola Alberto de Sousa assumiu a direcção geral, secundado por Eduardo Magalhães que além chefia da direcção de informação passa ainda a acumular a direcção de programas.
Na televisão Carlos Cunha foi substituído por Fernando Cunha, então director da Gráfica Popular com passagem também pelo Jornal de Angola, onde foi director administrativo e financeiro nos anos noventa. Cunha terá como adjunto para informação e programas o jornalista Amilcar Xavier até há pouco director do canal «A» da Rádio Nacional de Angola.
Luisa Damião, adida cultural na embaixada angolana em Cuba empreenderá viagem de regresso a Angola para ocupar a direcção de Informação da Angop, o mesmo sucedendo com Albino Carlos, que se encontra no Canadá como adido de imprensa, para se ocupar da chefia do CEFOJOR.
Perante a anunciada aparição de novos órgãos de comunicação social privados, o Estado joga tudo o que tem para manter os principais meios públicos ao seu dispor, desde logo porque sabe que eles são importantes para ganhar.
São importantes porque chegam a onde os outros nem sonham chegar e, também, porque vão funcionar ainda mais como correia de transmissão da propaganda oficial.
Por muito que o Conselho de Comunicação Social, Sindicato dos Jornalistas e outros organismos protestem, o MPLA não abre mão de um dos seus mais importantes trunfos eleitorais: Rádio Nacional, Televisão nacional e Jornal nacional.
Ou seja, mantém a parte de leão e deixa aos outros, nomeadamente à UNITA, os ossos. E, ao que me parece, o partido de Isaís Samakuva contenta-se com pouco.
Muito pouco, na minha opinião. EXTRAIDO DO SITE www.altohama.blogspot.com
FOTO: Grandiosas instalações da RNA na Huíla.
O Museu Regional da Huíla será reinaugurado em Fevereiro, depois de concluídas as obras de restauro de que beneficiou desde Março de 2006, garantiu o coordenador da comissão de gestão daquela instituição cultural, Avelino Elias.
Segundo ele, aguarda-se apenas pela chegada de técnicos do Ministério da Cultura, que junto com quadros locais encarregar-se-ão pela montagem das peças, obedecendo aos critério exigidos.
A reabilitação da estrutura, que hoje foi entregue a sua direcção pelo governador provincial, Ramos da Cruz, custou aos cofres do Estado 17.450.403 Kwanzas.
No Museu Regional da Huíla estarão representadas 1.560 peças inventariadas e um número não revelado de outras ainda sem registo, que representam a cultura dos povos das províncias da região sul do país.
Dois novos órgãos de comunicação social iniciaram na ultima semana mais um ciclo de vida para, como é de praxe, levar informação isenta, descomprometida, rigorosa, confiante, directa… entre outros adjectivos em que os “ mergulhos” pela língua de Camões lançam os mentores de tais projectos informativos. Tratam-se de uma estação de rádio e um jornal, este regional. O Kesongo, segundo o seu ideólogo e actual director pretende lançar-se pelos mercados de Luanda, Benguela ( sede da redacção central), Huila e Huambo. O outro meio de comunicação social, de que vos falava, é a Rádio Despertar, afecta a UNITA, uma emanação de uma antiga estação que este partido tinha no sudoeste de Angola. Tanto o Kesongo e a Rádio são bem vindos.
O Kesongo aposta num filão informativa capaz de, num futuro próximo, trazer boas rendas ao projecto, bem como melhorar o acesso das pessoas do interior do país a informação descomprometida dos vários poderes (reais ou imaginários). Explorar a informação e dar informação as milhares de pessoas sedentas deste bem nas províncias do centro e sul do país pode ser considerada uma obra. Há limitações de varia ordem e corre-se, quase sempre o risco de se falhar nas contas.
Já a Rádio Despertar que iniciou recentemente um conjunto de horas de emissão experimental, lança-se num mercado quase saturado de informação, mas nem toda descomprometida, é claro. Fontes houveram que garantiram que a ideia era lançar o projecto em Benguela, o que não aconteceu. Seja como for eis que a estação será mais uma voz a falar em Luanda, de Luanda e do país. Estou em crer que haverá uma boa rede de correspondentes para trazer os ouvintes o país real.
A capital de Angola tem uma espécie de excesso de informação, dai que é salutar lutar por uma diversificação da informação alternativa pelo interior do país.
A Imagem é o muito conhecido logotipo da Radio Ecclesia, " a voz dos sem voz"!
Naquela fresca manhã, ainda mal despontavam os primeiros raios de sol através das copas do arvoredo, Padre Carlos lentamente caminhava, seguindo um trilho pedestre entre os troncos, cheirando o perfume suave das folhas frescas, sorrindo com os chilreios da passarada. Fora divina a mão que o guiara a este local, para cumprir o desígnio de fundar no Sul de Angola uma Missão. Divinas paragens, de beleza convidando à meditação. Pertinho, ficava uma linda cascata. Continuou, pisando o chão fofo, de folhas caídas. O som do pisar das suas sandálias mudou quando chegou ao chão empedrado, do rudimentar pavimento que rodeava o modesto altar. Era nessa precária edificação, assemelhando-se a uma simples mesa de madeira que se preparava para celebrar a Missa matinal. A Missão da Huíla tinha sido fundada, mas o seu fundador não tinha encontrado uma igreja já pronta a inaugurar. Assim, enquanto era erigido o local de culto, tinha convencido os padres a fazer no meio da mata este recinto, como uma capela provisória. Com a madeira dos troncos das árvores cortadas para abrir a pequena clareira, se fizeram os bancos corridos, paralelamente dispostos em filas, como em qualquer igreja. Nesta, não se fazia sentir a necessidade do abrigo da Natureza. Antes, as paredes e teto afastariam os fiéis do pulsar da vida, luxuriante à sua volta, exuberante e plena, motivando louvores ao Criador. Assim reflectindo, interrogava-se Padre Carlos se quando estivesse edificada e pronta a bela e majestosa igreja projectada a cerca de cem metros dali, no calmo silêncio da doce luz coada do seu interior, se viria a ouvir pelas janelas da abóbada o piar das rolas...
Extracto do blog "sulano" www.ndele-ndele.blogs.sapo.pt de José Frade
Lá se foi Dezembro. E para fechar com chave e fechadura de ouro, eis que uma iniciativa feliz retirou-nos do bulício social em que o escriba, volta e meia, se sente lançado. Eis que surge a "PICANHA DO ARRASO". A iniciativa, muito por culpa de dois "camaradas de armas", entenda-se, canetas, arrasou com tudo e todos. Com os amigos ocultos ou não. Foi uma boa maneira de espantar o stress dos dias todos e de todos os dias. Prendas foram distribuidas e naquela tarde de 30 de Dezembro poucas eram as pessoas que resistiam á um sincero sorriso, muitas vezes contido devido as obrigações de uma sociedade como a nossa. Cá vai uma pequena ilustração ....
Bem haja e que venha a proxima.....
Foto 1: uma prenda a ser mostrada aos presentes
Foto 2: Kota João numa desabrochada gargalhada de felicidade maxima.