Jovem, conta com menos de 30 anos. È um jovem cantor que encontrou no rap, a coisa de três anos, a melhor forma de expressar frustrações com os tempos modernos, onde a moral é lançada para “calendas gregas”, privilegiando a ganância, a intriga e as mais vis manifestações da degradação moral que o ser humano observa nos tempos que correm. È um pois um jovem a ter em conta numa sociedade extremamente problemática, mas é claro que a juventude, volta e meia, prega pequenos tropeços à uma pessoa que, penso eu, terá ( tem ) sucesso com o amadurecer os seus dias.
MCK – Mestre de Cerimonias Katrogi surpreendeu meio mundo, quando a cerca de quatro anos atrás publicou um disco, sem qualquer tipo de patrocínio oficial, em voga nos dias de hoje. O jovem musico, segundo se sabe procurou ter textos líricos a altura da nota social do momento. Uma critica, meio politica, meio, meramente, social. A guerra decorria, destruía. Quase ninguém ousava abalar a “cortina”daqueles tempos. Alguém ousou, mais foi para a cadeia.
Com coragem Katrogi publicou o seu disco, uma espécie de “ embondeiro de ideias” convertido numa corrente ”Trincheira de nutrição espiritual” para a juventude que foi a mais criticada, pois afinal “ há mais maratonas que bibliotecas/ mais armas que bonecas” e por ai alem. O activismo político foi então lançado em música, que encontrou nos taxistas a melhor maneira de promoção das faixas altamente reais sobre Angola que hoje é construída.
Um comentário:
Epá? Quase que religiosamente voltei ao teu blog para alimentar-me. Li em tempos um post idêntico no blog do Mankokoso"KONKOMITANTEMENTE". Falava ele sobre a morte chicante do Cheroque. Pena é que coisas como o que o nosso amigo nos recorda conteçam nos nossos dias. E a propósito. O autor de "Sei lá kê wawê" é político? _ Não. É critico Social. Um olhoatento das situações. SC.
Postar um comentário