O balanço dos bombeiros sobre os acidentes com geradores é arrasador: Mais de 300 pessoas morreram em 2008 e mais de 700 pessoas ficaram feridas.
O corpo nacional de bombeiros garante que o mau uso, a falta de instrução e a deficiência destes aparelhos estão a empurrar para a morte varias pessoas.
Luanda ainda não se refez da morte de uma família interna, algures no Cassenda, por suposta ingestão de gases perigosos produzidos pelo pequeno gerador eléctrico.
Estes são apenas dois aspectos que concorrem para as alternativas que os angolanos procuram para contornar a crónica falta de energia no país.
Se há é fraca, muitas vezes. Se não há o gerador é a alternativa. Não é por acaso que os habitantes de Luanda já se familiarizaram com o som ensurdecedor dos geradores de todos os tipos, tamanhos, feitios e capacidades.
A falta de energia tem sido uma das grandes reclamações dos moradores de Luanda.
O ministério da energia e águas, publicou a anos atrás um plano de desenvolvimento do sector energético do país.
A distribuição do produto a todos os cantos do país, a necessidade de facilitar a sua transportação e a distribuição, principalmente nos grandes centros urbanos são os pontos centrais do plano do sector energético de Angola.
Enquanto se procuram projectos, os geradores matam pessoas.
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