Garrido, um dos ícones do moderno jornalismo huilano aproveitou, com aliás sempre o faz nas suas constantes passagens por Luanda, trocar um dedo de conversa com “ emigrados” jornalistas da Huíla radicados nesta “selva urbana” que se transformou a capital.
O realizador de TV, diz que o Lubango está bem melhor, que está mais limpa e continua a ser aquele destino turístico que os angolanos e expatriados conhecem.
O “homem de mil e um ofícios”, como não se coibiu de dizer, olha com olhos optimistas para o desenvolvimento económico da nossa terra, fazendo com que nos próximos tempos possa ombrear com províncias do litoral visivelmente com meio caminho andando no importante percurso para um desenvolvimento multiforme da sociedade.
O realizador tem as suas impressões digitais no programa “ Nós e a Noite”, um dos símbolos televisivos dos huilanos na grelha nacional, onde o turismo tem sido a tónica dominante.
Diz ele que “ Caconda, Chicomba, Caluquembe e outros municípios do interior despontam para o turismo, agora em tempo de paz”. Salienta que “ hoje por hoje já não é só Cristo Rei, para visitar ou Tundavala para olhar, mas outros locais. E pela localização estratégia no mapa de Angola, a Huíla pode facilitar o turismo de escalada, o chamado turismo radical e mesmo o de praia” realçando este ultimo aspecto pelo facto de rapidamente poder-se escalar o Namibe e duas horas depois poder-se voltar ao Lubango para dormir. Ena pá!
Luís Garrido, com créditos firmados no jornalismo e no sindicalismo, disse lamentar, pessoalmente, a “desgraça” que literalmente se abateu sobre as dezenas de jornalistas da Rádio 2000 despedidos, sem indemnização, em Dezembro de 2005.
Notou, e com razão, que hoje a informação decresceu de qualidade na cidade e o grande prejudicado continua a ser o grande público, privado da mínima notícia indepedente e que não agrade o poder local … ou a quem gere a estação.
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