terça-feira, outubro 02, 2007

Motim na cadeia de Luanda

Tumultos na Cadeia central de Luanda terminam com dois reclusos mortos e outros cinco gravemente feridos. Um guarda prisional sofreu, igualmente, ferimentos.

Tudo terá começado as 21 horas desta segunda feira, quando um grupo de reclusos tentou forçar a saída para uma fuga.

Segundo apurou a imprensa, durante a noite e madrugada a intervenção das forças policiais, entre elas, a PIR e a “ brigada auto” contiveram os tumultos. Fontes no terreno avançaram a Ecclésia que bairros como, Nguanha, Porto Pesqueiro e Campismo, limítrofes a Cadeia Central de Luanda estiveram a ser fortemente vigiados por efectivos da polícia.

O porta-voz da polícia nacional em Luanda, Intendente Divaldo Martins, disse que há informações que indicam que os reclusos estão insatisfeitos com as condições no interior do estabelecimento prisional.

Por outro lado, o porta-voz da polícia nacional Divaldo Martins, avança que o motim está contido. A revolta dos reclusos da Cadeia central de Luanda (CCL) deu-se com grande incidência na ala masculina da prisão.

Na CCL estão alojados mais de três mil reclusos e é a par da cadeia de Viana uma das maiores de Luanda.

E a coordenadora do projecto de reforma penal da Associação Justiça, Paz e Democracia, Lúcia Silveira, apela ao governo a rever as condições internas nas cadeias do país.
E o psicólogo social Carlinhos Zassala, expressou a sua preocupação perante a falta de psicólogos e sociólogos nas unidades prisionais do país. Segundo afirma, pode ser o acumulo de conflitos não resolvidos que motivaram a situação de segunda-feira.

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