terça-feira, junho 12, 2007

Entre a obra prima do mestre e a prima do mestre de obras....

Café... hoje
Este hoje tem qualquer coisa como 32 anos. Por cá o café tem sido amargo. Mesmo assim, a Carta a Garcia está cada vez mais perto do destinatário. Pelo caminho foi preciso derrotar os que me aconselhavam a deitar a carta na primeira valeta.
É claro que, no meio desses, apareceram alguns que me ajudaram a tirar pedras do caminho, a desminar promessas e a adoçar o café. Reconheço, contudo, que também essas vicissitudes foram úteis. Ajudaram-me a compreender que o possível se faz sem esforço, tal como me permitiram entender que a obra prima do Mestre não é a mesma coisa que a prima do mestre de obras.Infelizmente muitos de nós (já para não falar de muitos dos outros) continuam a confundir a beira da estrada com a estrada da Beira.
Entre dias sem pão (e foram muitos) e pão sem dias (foram mais ainda) cá cheguei. E cheguei continuando, no essencial, a acreditar no (im)possível. Para mim, como se comprova neste desabafo alentado com a perspectiva de um saboroso e revitalizante café, o amanhã começa ontem. E é isso que (pelo menos comigo) vai acontecendo.

Continuo a tentar (maldita deformação genética!) o impossível (o possível faço eu todos os dias) para ajudar a construir as tais páginas da História de Lusofonia. Não sei se terei engenho e arte para tal, mas de uma coisa tenho a certeza: não há comparação entre o que perde por fracassar e o que se perde por não tentar.E tentar é coisa a que estamos todos habituados. Por isso...

NOTA: Caro Orlando, as suas letras cabem como luvas, nas mãos de alguém cujos dedos, algo calejados, ainda prima por discernir o que é ser jornalista, não vergando a coluna vertebral para os abrutres travestidos em homens, ocasionalmente. Bem haja. ( desculpa ter tirado, penso eu, o sentido da sátira)

Publicado aqui www.altohama.blogspot.com

Um comentário:

altohama disse...

É um privilégio para mim ver algumas das minhas humildes ideais publicadas no teu espaço de liberdade.

Força Companheiro. Estamos juntos.

Kandandu do

Orlando Castro