Mais de 30 famílias foram desalojadas no Lubango, porque, alegadamente, o local vai servir para a construção de uma estrutura de apoio ao campeonato africano de basquetebol e ao Campeonato africano de futebol.
Esta, como sempre, é a versão oficial e mais uma vez, infelizmente, a mídia publica ( se por habito ou excesso de zelo) optou por esconder o facto do resto da sociedade.
Tudo aconteceu no mês passado, mas as sequelas para centenas de pessoas continuam. Há pessoas que de proprietárias de residências, mesmo modestas, passaram á indigentes, sem nada. È ponto assente que sem casa há pouca dignidade. O “ martelo demolidor” das autoridades da Huila entrou em acção, mesmo com o clamor das famílias, pedindo mais tempo para poderem ter acesso a outros locais para habitar. Debalde!. O martelo entrou mesmo em acção.
E como acontece normalmente nestas ocasiões em Angola, grupos de defesa dos direitos humanos optaram por defender essas pessoas o que faz com que nos próximos dias poderão surgir noticias em que o Governo Provincial ou a Administração Municipal poderão sentar-se no banco dos réus sob a acusação de ter expropriado terras sem cumprir com algo básico e (calculo eu ) desconhecido do de alguns “camaradas” mesmo com os seus aparentemente vastos conhecimentos jurídicos : Uma competente indemnização ou o realojamento em outros locais.
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