Todos os dias, engenheiros, ambientalistas, economistas, políticos, cientistas e outros homens do saber, preocupam-se cada vez mais com questões ligadas ao ambiente.
A sua preservação é hoje uma bandeira de várias nações que se vêm confrontadas com calamidades e outros “avisos” da natureza.
Na maior parte dos países que atingiram altos índices de desenvolvimento, a movimentação em torno das questões ambientais é grande. Desde 1992, aquando da realização da ECO, no Rio de Janeiro, Brasil estas questões ganharam maior notoriedade.
Em 1992, no Rio de Janeiro, representantes de quase todos os países do mundo reuniram-se para decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental e preservar o legado das gerações vindouras.
Nesse encontro em que estiveram presentes várias individualidades, havia a intenção de introduzir a idéia do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento económico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico. A Carta da Terra, documento oficial da ECO-92, elaborou as convenções sobre Biodiversidade, Desertificação e Mudanças Climáticas, uma declaração de princípios e a Agenda 21.
Dos 175 países signatários da Agenda 21, 168 confirmaram a sua posição de respeitar a Convenção sobre Biodiversidade. É bem sabido que Angola se fez representar ao mais alto nível.
Passados 14 anos desde a realização dessa cimeira e posteriormente uma iniciativa idêntica teve lugar na África do Sul, o que é que tem sido feito em Angola, não só pela preservação ambiental, como para a realização de estudos de impacto Ambiental quando são realizadas obras que alterem as condições e características do ambiente local?
Actualmente, sendo o país um canteiro de Obras, que medidas têm sido tomadas para que não se danifique o meio ambiente? Há grandes obras em curso e perspectivam-se outras que podem induzir a algumas alterações das condições de solo e do micro-clima das áreas onde elas poderão ser implantadas. Não se conhecem que estudos de impacto ambiental foram feitos de forma a prevenir ou a precaver-se de possíveis malefícios que possam afectar esta ou as próximas gerações.
E então vale a pena colocar estas duas questões: Será que por cá, entre nós sobrepõem-se as decisões políticas sobre decisões técnicas? Se estes estudos são feitos quem os conhece e avalia para que se considerem como sendo respeitados?
Um comentário:
Manel,
Andaste a "privar-nos" de informações e vens agora com uma grande carga que nem as chuvas no Cunene.
No blogue tens que dar aos poucos para poder-mos digerir e não nos deixares sem nada.
Um abraço.
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