sexta-feira, maio 16, 2008

Cadeias de Angola: Caldeirões em ebulição?

Em Angola, como em qualquer outra parte do mundo, milhares de pessoas estão privadas de liberdade devido aos mais variados conflitos com a lei ou mesmo por varias injustiças sociais.
Muitos vão parar a cadeia por crimes violentos, outros por corrupção, roubos, agressões e muito mais. Outros seguem para as masmorras devido a alegados conflitos com pessoas visivelmente mais poderosas.
Mas, devido ao grande número de reclusos nas cadeias de Angola, questiona-se com frequência as condições em que vivem estas pessoas.
O “caldeirão” em que se transformaram algumas cadeias parece ter muito sentindo quando no ano passado uma revolta na cadeia central de Luanda resultou na admissão das autoridades que a superlotação era um grande problema.
Muito foi dito, mas ainda pouco é visível no entender de algumas pessoas entendidas na matéria. Segundo se sabe grande fala alimentação, apoio sanitário e muito mais.
Recentemente foi o tumulto na cadeia de Viana, com um morto e mais de dez feridos.
O grande problema, segundo tais pessoas, passa por mais investimento no sector, nomeadamente a melhoria da acomodação dos reclusos angolanos. Na cadeia de Viana, por exemplo, centenas de pessoas vivem a seis meses sem trocar de roupa.
A diversão é nula e a tuberculose toma conta de alguns, segundo denúncias de alguns reclusos.
Como mudar este cenário? Não estaremos perante uma clara violação dos direitos humanos? Que soluções ao problema? Com estas dificuldades nas cadeias, será que alguns reclusos não saem mais revoltados do que reabilitados, depois de estarem em conflito com a lei?
Na certeza que teremos a oportunidade de lançar luz sobre um tema da mais alta importância.

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