Nos dias que correm Luanda foi sobressaltada com o anúncio, pelas autoridades sanitárias, da existência de um surto de Poliomielite na capital . Trata-se da descoberta de um caso da doença diagnosticado no município da Viana, arredores de Luanda.
Tal facto representa o " sinal vermelho" para o quadro sanitário da capital e do país em geral, se considerarmos que uma criança com poliomielite pode contagiar outras 100 crianças.
Diante de tal situação as autoridades provinciais e seus parceiros mobilizaram-se novamente para uma nova cruzada ao vírus da Poliomielite, realizando as chamadas campanhas de vacinação, cujos os resultados dependem da adesão do maior numero de crianças a vacina.
Sabe-se também que ainda existem pais e mães que recusam-se a receber a estas duas gotas capazes de imunizar em definitivo a criança de hoje que é já o adulto de amanha. Cabe questionar que quota parte de responsabilidade temos como sociedade em geral na erradicação desta doença no nosso país?
Reza a história que Angola esteve muito próxima de ser considerada, uma nação livre do vírus da pólio, fruto das contínuas campanhas de vacinação a crianças menores de cinco anos em anos, tal esforço resultou no quase desaparecimento por tempo prolongado de casos desta doença, o que mereceu o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde, que 2006 se preparava para entregar a Angola o selo da erradicação da doença.
Entretanto, todo este esforço ficou gorado quando nesta mesma altura, um novo surto emergiu no pais com novos registos da doença.
Desde ai novos esforços do Governo e dos seus parceiros internacionais e as agencias das Nações Unidas: , se têm engajado nesta luta contra o vírus, que ate esta altura continua a dar mostras da sua presença, com o caso mais evidente revelado recentemente na Viana. Ate esta altura milhares e milhares de dólares têm sido empregues mobilizando meios humanos e materiais para esta monumental tarefa.
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