sábado, janeiro 19, 2008

DESARMAMENTO DA POPULAÇÃO CIVIL. QUE MEDIDAS DEVEM SER ACCIONADAS PARA A ENTREGA OU RECOLHA DAS ARMAS;

Não existem estatísticas fiáveis sobre o número de armas na posse de cidadãos civis. A única certeza é que Angola deverá ser o país em que mais armas estão fora do controlo da polícia e das forças armadas Angolanas.
16 anos depois da realização das primeiras eleições, eis que o assunto começa a ser abordado com alguma intensidade. O país precisa se reconciliar e encontrar uma saída para as milhares de armas que estão nas mãos de pessoas, que algumas vezes se manifestam com alguma irresponsabilidade.
Num sinal preocupante, ouvimos quase que diariamente, pelos informes da polícia, as mortes provocadas por disparos de armas de fogo, na maior parte dos casos em zonas periféricas, ou então, devido aos assaltas a mão armada que se registam nas principais cidades do país.

Nesta etapa crucial da nossa história, em que se necessita a realização de eleições sem violência, a quem cabe a reorganização da sociedade, para que haja mais segurança entre a população? Como voltar a depositar confiança nos cidadãos que esperam viver num país que seja de paz e de harmonia?
Recentemente, uma alta patente das Forças Armadas Angolanas considerou quea Polícia Nacional e as Forças Armadas de Angola vão iniciar um programa de recolha de armamento de guerra na posse de civis e de empresas de segurança.
A operação de recolha ainda não tem prazos mas surge na sequência de um claro alerta do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na sua mensagem de fim de ano, em que exortou a polícia ser o garante da tranquilidade na campanha eleitoral das legislativas previstas para 5 e 6 de Setembro próximo.Sem dúvidas que se trata de um exercício importante.
Mas como fazer esta recolha? Através de métodos compulsivos? Seguindo padrões já existentes em países que viveram situações semelhantes? Para muitos dos angolanos que se refugiam na força das armas como defesa da delinquência, que mensagem deve ser passada.

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