Acredita-se que os blogs criam dependência. Discreta, é certo, mas dependência. O cidadão comum – homens, mulheres e crianças, que vamos achando diariamente se quisermos - ao descobrir esta ferramenta, exorcizou alguns fantasmas de comunicação. Problemas que vivemos todos os dias pelos motivos mais complexos que se podem supor. Eu não fujo à regra.
Excluindo os personagens que fazem disto uma forma de trabalho, outros porém, compenetram-se na divulgação e no partilhar das coisas mais incríveis. Anónimos puros que rebentaram fechaduras das escrivaninhas onde tinham guardado papelinhos segredados de imenso valor artístico e pessoal. Tanto assim, que até os próprios meios de comunicação social já têm um espaço reservado aos seus próprios blogs no aproveitar do andamento deste fenómeno.
Mas esta brincadeira também cansa, satura, mesmo sem ser deprimente. Muito mais quando não se sabe do que falar ou expor.
Nas centenas, para não dizer milhares de blogs que já visitei durante estes quatro anos para onde sigo, muitos deles ficaram pelo caminho no primeiro mês de exposição pública. Outros, nem tempo tanto duraram.
Deixando de fora os clássicos, os mediáticos, os ícones da classe jornalística, o que sobra?
Sobram mais milhares a que é impossível aceder por falta de tempo.
Por isso, aí vou eu!
Abram-se-me as portas e janelas das palavras que procuro.
Adaptado do BLOG ( http://edynet.blogspot.com/
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