sábado, maio 30, 2009

Clamor no deserto ou liberdade de imprensa?

Este ano a UNESCO, o organismo da ONU para a cultura, educação e ciência escolheu um tema sugestivo para assinalar o dia mundial da liberdade de imprensa.

“Os Potenciais dos Meios de comunicação social em divulgar o diálogo, o entendimento mútuo e a reconciliação” foi o lema.

É mais uma forma de se reflectir sobre o rumo da média angolana e não só, nestes tempos de crise económica e globalização no verdadeiro sentido da palavra.

Como está a nossa imprensa? É verdadeiramente plural, arejada defendendo o direito da população de estar informada e formada? O surgimento de novos órgãos e a contratação de mão-de-obra estrangeira parecem ser os principais desafios hoje verificados. Será uma utopia falar de liberdade de imprensa neste país, com interesses cada vez mais intrigados?

As conexões fazem de alguns órgãos prósperos (e sabe o diabo porquê?) e enquanto que a maioria dos jornais continua a minguar por uma fatia do suculento repasto que por ai vai.
Convenhamos, que a comunicação social em Angola está mais rica. Nasceram mais algumas estações de rádio, surgiu uma nova TV, desta feita privada, e vão aparecendo mais títulos de jornais.
A “Rádio Mais” vai a conquista do interior, a Ecclesia “navega” nos seus próprios lamentos e na obediência a lei que alguém teima em tolher todos os dias. È o cenário…

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