sábado, março 15, 2008

Á LUZ DAS CONQUISTAS DO DESPORTO: COMO INCENTIVAR E VALORIZAR TÉCNICOS NACIONAIS E OS PRATICANTES DE VARIAS MODALIDADES?

O desporto, tal como outras áreas da vida nacional, tem trazido aos angolanos aquilo que muitos músicos optaram por chamar de “ pintar com as cores brancas da paz” os caminhos do desenvolvimento de Angola. O país “despiu” a guerra para “vestir “ a paz, e o desporto, também, acompanha esta nova marcha.

Gente com têmpera, com sentimentos nacionais acima de tudo vão ás quadras, aos estádios e os ringues lutar com a força física, a técnica e a táctica para engrandecer o nome deste admirável país.

Se por um lado, há o desenvolvimento nos últimos tempos do desporto nacional com sucessos atrás de sucessos a valorização dos homens e mulheres que trabalham para estes feitos vem ao de cima.

É ponto assente que os técnicos nacionais e os praticamente das varias modalidades, necessitam de incentivos, ao mais alto nível e mesmo nas bases de apoio directo, clubes e federações. Como tem sido este apoio?

Falar de apoios aos quadros desportivos nacionais parece recorrente, pois num passado recente esteve em alta na imprensa questões como as disparidades salariais entre nacionais e estrangeiros especialmente nos ramos petrolífero e diamantífero.
Os estrangeiros, segundo as informações, levavam para casa e para os seus países milhares e milhares de dólares ano, quando os nacionais (muitas vezes com experiência e competência comprovadas) se contentam com migalhas salariais. Muita gente, não se coibia em dizer que os estrangeiros quando franqueavam as portas de Angola tinham a certeza de que a riqueza estava a vista. Será o mesmo para o desporto?

No andebol, um técnico angolano trouxe recentemente alegria. No futebol, os feitos são por demais conhecidos: Oliveira Gonçalves foi alvo de muitas manifestações de apoio depois da passagem de Angola aos quartos de final do último CAN.

O técnico angolano foi o primeiro a levar os sub 20 ao mundial realizado no sul de América há alguns anos. No basquetebol o trabalho de continuidade faz de Angola o papão em África.

Mas, são os homens e mulheres do desporto suficientemente acarinhados e valorizados?

Sem descorar o apoio de quadros estrangeiros urge a necessidade de se olhar os fazedores do nosso desporto. Tem o estado em vista, por exemplo a constituição de um fundo de reforma para os atletas? O que se faz com os jogadores que terminam de maneira abrupta as suas carreiras devido a lesões, por exemplo?
Entre os escalões de formação e a alta competição: tem havido preocupação para a formação das bases que poderão garantir mais qualidade as varias modalidades?

Nenhum comentário: