
Crise económica mundial obriga a redução do investimento para a reabilitação e desenvolvimento dos caminhos-de-ferro em Angola.
Um volume de cerca de dois mil milhões de dólares foi lançado a cerca de 5 anos pelas autoridades angolanas para fazer das três linhas de ferro do país funcionais.
Hoje o resultado do investimento vindo de uma linha de crédito da China começa a ser questionado. Do gigante asiático já não chegam novas remessas de dinheiro, igualmente devido a crise económica.
Era desejo de Angola concluir totalmente com o processo até ao final deste ano. A falta de agilidade no trabalho, as minas no terreno e a falta de salários para os trabalhadores angolanos sub contratados por empresas chinesas emperram o sucesso da reabilitação.
Dos três caminhos-de-ferro, o mais importante liga Benguela, no litoral centro de Angola junto ao Oceano Atlântico á Zâmbia e Congo Democrático.
A reabilitação vai á meio e o comboio este ano não poderá apitar nos países vizinhos.