Nos dias de hoje ser jovem é um grande desafio. Milhares de pessoas nesta condição enfrentam as agruras de uma vida incompreendida, difícil e sem rumos de desenvolvimento. O dia mundial da juventude é coisa do passado, mas a discussão sobre o rumo da juventude continua permanente e actual.
O cenário angolano pode ser descrito em poucas palavras. Há aqueles jovens que tiveram a sorte de nascer em “berços de ouro” não se esforçando tanto para uma vida realmente de príncipes, no capítulo financeiro.
Há ainda aquela categoria de jovens que por esforço próprio conseguiram espantar o fantasma da pobreza e conhecer formas honestas de sobreviver.
Se no capítulo económico é essa a realidade, o mesmo não se pode falar dos valores morais.
Psicólogos e sociólogos falam de categorias: os que mesmo económica estáveis, vivem numa acentuada crise de valores; aqueles que conhecem privações, mas com convicções suficientemente suportadas em princípios de orientação moral.
Há ainda aqueles que foram apanhados pela crise moral das sociedades modernas, actuando como diz o povo “como “cata-vento virando-se para onde bate mais o vento”.
O que se passa com os jovens da nossa sociedade? Há demissão das responsabilidades paternas ou haverá falta de referências morais para melhores dias. O consumo exagerando de álcool, a gravidez precoce e a falta de estratégias de ensino, são descritos como alguns dos problemas.
Serão as políticas sociais do estado a falharem ou os rumos destes tempos como causas deste estado de coisas?
Há ainda o facto das nossas grandes cidades registarem actos de jovens vândalos a enveredarem pelo crime, talvez a procura da sua realização familiar.
A igreja tem exercido um papel importante na consciencialização da juventude. Mas, sabe-se, que volta e meia, confronta – se (a igreja) com uma espécie de “remar contra a maré”, pois a degradação moral da juventude, algumas vezes tem origem na própria família.
Recebemos, todavia, informações de casais separados, com filhos adolescentes desagregados para cuidar ou ainda pais, pressionados pela actual sociedade de consumo, procuram vários expedientes para satisfazer as necessidades matérias das suas famílias.
O que se pode fazer para inverter esta tendência ou infundir, todavia, os valores morais necessário a criação de famílias felizes?
Nenhum comentário:
Postar um comentário