" Do Rovuma ao Maputo e do Índico ao Zumbu" continuam a ser as divisas que marcam saudades que o tempo não apaga. Ademais, pela simplicidade de um povo que mereceu " esquecer" a quentura da guerra, para " esfriar" as feridas numa harmonia que os tempos vão justificar com as suas escritas de ouro.
Por aquelas "bandas", diga-se cada vez mais de passagem, a amizade é o trunfo de todos os dias e dos dias todos. Da experiência bebida de companheiros da classe ficou o sabor de um jornalismo activo, mas em alguns sectores, necessitando de vitalidade. Um desses aspectos são os conteúdos das rádios comunitárias. Mas acredito num futuro radioso, para quem, como nós ousamos tentar sem fugir, ao invés de fugir dos sonhos sem tentar. São algumas das lições de vida das terras das machambas e da marabenta.
E salta á vista a importância para as comunidades o surgimento destas estações de rádio, algumas delas incentivadas pela UNESCO e pelo governo moçambicano. Quem dera que por cá também tal fosse uma realidade...
PS: Texto dedicado aos camaradas de jornada em Maputo, angolanos e moçambicanos. Este é, caros amigos, um dos " tributos que vos devo!
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