sábado, junho 13, 2009

Os homens que partilham comigo o dia, o ano de aniversario. Sakamoto, MV e Luandino!

TAAG e a Europa

As inspecções de peritos da União Europeia farão a TAAG, vão encontrar a companhia em melhor posição do que estava há cerca de dois anos quando foi proibida de voar no espaço aéreo europeu. A TAAG que quer reverter os momentos do passado.
O diploma emitido pelo Instituto Nacional de Aviação Civil, órgão regulador, habilita a TAAG a submeter-se ao crivo dos peritos da União Europeia, que em Maio de 2007 detectaram uma série de inconformidades nas operações da companhia.
A maior parte dos aviões não dispunha de manuais actualizados, procedimentos normais de segurança não eram respeitados e os normativos referentes ao despacho de voos, e gestão de pessoal de cabine também eram violados.
A 22 de Maio passado a TAAG e o INAVIC passaram com sucesso a um levantamento conduzido pela IATA, Associação Internacional de Transportes Aéreos.
Alem das TAAG foram banidas do espaço aéreo europeu, 56 outras companhias de varias origens. Com estes novos temas, o que dizer da segurança aérea nacional? Estamos em condições para voltar a voar para a Europa?
Segundo se sabe o INAVIC devera empenhar-se na certificação de 19 outras companhias registadas em Angola, sendo que apenas uma, a Sonair, subsidiária da Sonangol cujos aviões estão registados nas Bermudas, está habilitada a voar para a Europa.
Fonte VOA

sábado, junho 06, 2009

Duas novas zonas industriais na Huíla

O governo da Huíla vai, no decurso do ano 2009, lançar duas novas zonas industriais na província, que estarão localizadas no município do Lubango, informou segunda-feira o governador local, Isaac dos Anjos.
O governador, disse que uma linha será lançada na comuna da Arimba, em direcção à Vila “Paula” (leste da cidade) e a outra na zona do Caculuvali, até as três pontes.Isaac dos Anjos frisou que, para a implementação destes projectos, estão estimados investimentos público-privados avaliados em mais de 77 milhões de dólares norte-americanos, dos quais apenas perto de 188 milhões de Kwanzas serão financiados pelo Estado.
Com estas duas novas zonas industriais, a Huíla passará a ter seis, localizadas no Lubango, na Humpata e na Matala.Isaac dos Anjos revelou que um programa adicional aos grandes investimentos públicos será apresentado brevemente, com vista a se complementar os projectos de âmbito nacional.
Neste segmento, o governador apelou aos administradores municipais a uma utilização racional dos recursos a serem postos à disposição e a observarem uma conduta de contenção exemplar, própria de um servidor público, para que se restaure a confiança dos munícipes e o prestígio da autoridade do Estado.
Quanto ao Programa de Investimentos Públicos para 2009, o governante fez saber que estão previstas a construção das faculdades de economia, de direito e medicina.Avançou que serão abertos novos troços de estradas, nomeadamente, Caconda/Chipindo, Quilengues/Cacula, Lubango/Tundavala, Lubango/Chibemba, Quilómetros 16/Palanca e Kuvango/Galangue.
Quanto aos investimentos feitos em 2008, avaliados em mais de dois biliões de Kwanzas, Isaac dos Anjos destacou a reabilitação de unidades sanitárias de Quilengues e Kuvango, que permitiram a um atendimento de 123 mil habitantes, a construção de 50 residências para quadros, a melhoria e aumento da oferta de água potável as sedes comunais e das condições de lazer dos cidadãos

quinta-feira, junho 04, 2009

A banda!

Um governador musculado!

O governador da Huíla convidou os professores que reclama melhores condições a procurarem outro emprego.
Numa província em que há um histórico de reclamações dos professores, enfermeiros e outros quadros, o pronunciamento do engenheiro Isaac Maria dos Anjos denota uma posição musculada.
Ao invés do dialogo, acreditados, que o governo arranca para a lei do bastão. Ao invés de falar, o governo da Huíla opta por soltar as garras. Mau, muito mau mesmo
Quando chegou a Huíla, nomeado pelo presidente em Outubro ultimo, o actual governador lançou uma nova era para o trabalho da média local, apelando a divulgação de criticas á governação.
Numa província com muitos problemas, a intelectualidade “corporizada” nos professores é espezinhada com palavras musculadas do governador.

terça-feira, junho 02, 2009

O fim de uma era ou há a "marosca" á caminho?

O Ministério da Comunicação Social cessou as funções das direcções gerais da Televisão Pública de Angola (TPA) e da Rádio Nacional de Angola (RNA), tendo criado comissões técnicas de reestruturação, no âmbito do seu Programa de Reestruturação e Saneamento Financeiro das Empresas Públicas do sector.

Segundo uma nota do Ministério da Comunicação Social, em cumprimento desta determinação, foram igualmente criadas Comissões Executivas encarregues de interinamente despachar os assuntos correntes das empresas.
As comissões são integradas por quadros do sector, técnicos do Ministério da Economia e consultores especializados para a área de reestruturação orgânica, funcional, administrativa e financeira e para a área da produção jornalística. Numa primeira fase, têm um período de seis meses passível de prorrogação, para conclusão dos trabalhos.
Fazem parte das comissões:
Para a Rádio Nacional de Angola, a Comissão Executiva é coordenada por Filipe Diatézwua, que trabalhará com Perpétua Cabral e Cândido da Rocha Pinto, enquanto a Comissão Técnica de Reestruturação é coordenada por Bartolomeu Sacramento, e integrada por Filipe Diatézwa e Lázaro Paulo.
Por sua vez, a Comissão Executiva da Televisão Pública de Angola é integrada por Hélder Bárber, como coordenador, bem como Gil de Almeida e Susana Mata. A Comissão Técnica de Reestruturação é composta por Sérgio Neto (coordenador), Hélder Bárber e Welwitchia Dos Santos.
A reestruturação insere-se no quadro do Programa Geral do Governo 2009/2012 e do Plano Nacional 2009, para o qual o Conselho de Ministros aprovou o Cronograma das Medidas Principais de Gestão Macroeconómica e Estruturais a implementar no decurso do corrente ano.
De entre as medidas a executar em 2009, encontra-se a reestruturação e saneamento financeiro das empresas públicas e adopção de modelos orgânicos de funcionamento e de gestão mais adequados.